Os projetos portuários se dividem em diversas áreas da engenharia: Civil, Mecânica, Elétrica, Hidráulica, entre outras áreas, tais como: Arquitetura (definição e estudos de layouts) e Equipamentos (definição dos equipamentos a serem utilizados na operação do Terminal).

Os projetos podem ser elaborados em diversos níveis de detalhamento: conceitual, básico e detalhado (executivo). Uma das principais diferenças entre estes níveis são os riscos e nível de precisão na estimativa de custos para a execução da obra, onde são aceitos variações da seguinte grandeza: Conceitual (±25 a 30%); Básico (±10 a 15%); e Detalhado (± 5%).

Para exemplificar um pouco mais, segue uma breve definição destes níveis:

• Conceitual
  • É a validação de uma ideia, ou seja, é a confirmação de que a melhor solução está sendo proposta para atender a um determinado requerimento ou necessidade do cliente.
  • É elaborado de forma abrangente e consistente, permitindo que o empreendimento tenha condições técnicas e econômicas de ser efetivamente implantado.
• Básico
  • É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço.
  • É elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos construtivos e do prazo de execução.
• Detalhado
  • Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes.
  • É possível aprimorar as ideias estabelecidas no básico, checar, conferir novamente os trabalhos, cálculos, decisões e metodologias executivas.

Uma outra diferença entre estas fases é o impacto do custo de mudança de projeto, onde são muito menores durante a fase de projeto conceitual, e aumentam gradativamente na fase de projeto básico e consideravelmente em nível detalhado. Durante a fase de execução da obra, qualquer alteração de projeto podem gerar custos adicionais e chegar a níveis exorbitantes! Olhando deste modo, fica evidente que investir em engenharia, principalmente nas fases iniciais, geram economias e principalmente evitam gastos não previstos nas fase de viabilidade técnica do empreendimento!

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